Para valorizar a produção queijeira de São Paulo e mostrar que queijo artesanal bom não precisa vir de fora do Estado ou do país, dez pequenos produtores se articularam inicialmente para formar o Caminho do Queijo Artesanal Paulista em setembro de 2017.
O projeto criou um selo de qualidade que identifica-as como queijarias de alto padrão, valorizando e impulsionando a produção local. Ainda conta com um mapa para visitação das queijarias e um manifesto com os princípios, ideais e reivindicações do grupo.
Em contraponto a outros estados brasileiros que seguem tradições à risco, reproduzindo modos de preparo seculares e já reconhecidos oficialmente, A produção queijeira paulista aposta na inovação, com o desenvolvimento de novas receitas, o que possibilita que os 17 produtores envolvidos no projeto ofereçam mais de cem tipos de variedades diferentes. Há queijos de vaca, búfala, cabra, ovelha e mistos, em variedades frescas, curadas (em câmaras de maturação ou cavernas subterrâneas), temperadas e feitas à base de leite cru ou pasteurizado, exigência legal ainda vigente para as receitas maturadas por menos de 90 dias.
Atualmente, integram o Caminho do Queijo Artesanal Paulista 17 das mais reconhecidas e premiadas queijarias artesanais do estado: Fazenda Atalaia (Amparo), Fazenda Santa Helena (Sete Barras), Fazenda Santa Luzia (Itapetininga), Laticínio Artesanal Montezuma (São João da Boa Vista), Leiteria Santa Paula (São João da Boa Vista), Pardinho Artesanal (Pardinho), Pé do Morro (Cabreúva), Queijaria Belafazenda (Bofete), Queijaria Rima (Porto Feliz), Cabanha Mulekinha (Ibiúna), Lano-Alto (Catuçaba), Q.JO Martina (Boituva), Capril do Bosque (Joanópolis), Nata da Serra (Serra Negra), Jeito de Mato (Fernandópolis), Queijaria Santa Vitória (Queluz) e Terra Límpida (Cássia dos Coqueiros)